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Durante o velório da mãe, filho nota hematoma no olho do corpo e aciona a Polícia

FOTO: Ilustrativa

A Polícia Civil vai investigar um caso de hematoma no olho direito de uma mulher que morreu nesta quarta-feira (8), em Araçatuba.

O problema no órgão foi percebido pelo filho da mulher durante o velório, realizado em uma capela funerária na Avenida da Saudade, Jardim Morumbi.

Após o registro do caso no plantão policial, o velório foi interrompido e o corpo da mulher foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba para exame de corpo de delito.

O laudo, que deverá sair em 30 dias, vai apontar o que aconteceu com a vítima.

A aposentada, de 77 anos, morreu em casa pouco depois das 7h da manhã de quarta-feira (8). Ao vê-la desacordada na cama, familiares acionaram o Samu que constatou o óbito.

O corpo foi retirado da casa por volta das 9h por uma funerária e segundo o filho da mulher, de 52 anos, o velório estava previsto para ter início às 11h30, mas o corpo só foi liberado às 13h15.

O filho disse à polícia que quando o corpo foi entregue para a cerimônia, o funcionário da funerária alegou que o atraso ocorreu por um problema ocorrido no cílio do olho direito da vítima.

Durante a tarde, familiares constataram que o entorno do olho começou a apresentar uma coloração escura, o que foi se agravando durante o velório. Já a noite, por volta das 22h de ontem, o filho, incomodado com a situação, tocou no olho direito da mãe que estava no caixão e, segundo o boletim de ocorrência, ele pode constatar que, “ao levantar a pálpebra, o olho estaria sem a córnea permanecendo apenas o globo ocular na coloração branca”.

Inconformado, o filho da idosa e outros familiares procuraram a polícia com advogado. Conforme parentes, a idosa não tinha nenhum problema ocular. O delegado plantonista Getúlio Silvio Nardo registrou o boletim de ocorrência e expediu a requisição para o exame do corpo da vítima no IML.

O corpo retornou ao velório por volta das 4h da manhã e foi sepultado às 11h de ontem (9). O caso segue em investigação e o boletim de ocorrência foi registrado para apurar possíveis crimes de vilipêndio a cadáver e sentimento religioso e respeito aos mortos.

FONTE: Regional Press

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