Com contas de água e esgoto emitidas pela Prefeitura Municipal e que trazem valores exorbitantes, um casal de idosos de Irapuru busca junto ao setor responsável a solução para o problema de um hidrômetro que “não para de girar e avança voraz levando as poucas economias que ambos possuem, comprometendo o orçamento familiar” – como definiu o próprio prejudicado, Antônio Alves de Oliveira ao procurar a reportagem do Folha Regional.
Na casa localizada na rua Gregório Gomes de Lima, mora apenas o idoso e a esposa que apresentaram várias contas a nossa reportagem, uma delas no valor de R$ 229,52, referente ao mês de abril, onde consta no detalhamento que o casal teria utilizado 63m³ de água, o equivalente a R$ 149,57 e ainda a cobrança de uma tarifa de R$ 78,73 que seriam de custos do esgoto produzido na residência, além de duas taxas de R$ 0,61 cada provenientes de expediente e até manutenção de rede. O que acontece de acordo com Antônio, é que o problema é antigo e já se arrasta por mais de seis meses sendo “empurrado” em um jogo de troca de responsabilidades por parte da Prefeitura que manda o idoso procurar o Almoxarifado Municipal e este por sua vez, faz com que o mesmo se desloque novamente para a busca de uma solução na Prefeitura em uma verdadeira “troca de responsabilidades”.
“Como pode uma casa com apenas dois idosos consumir 63m³ de água em um mês? Isso é um absurdo, do mesmo tamanho do descaso com o qual a Prefeitura tem tratado o problema”, questiona e desabafa o denunciante.
Outro questionamento do idoso, diz respeito ao critério empreendido pela Prefeitura na escolha das residências daquela localidade que receberiam a implantação de hidrômetros, já que várias ficaram sem a instalação do equipamento.
O denunciante cobrou medidas imediatas da Prefeitura e colocou ainda a possibilidade do fato ser levado ao conhecimento da Justiça visando buscar uma solução. Nossa reportagem irá continuar acompanhando o caso.
