Após a tentativa sem sucesso por dois leilões consecutivos de vender a extinta Usina Floralco e as terras de propriedades rurais da antiga empresa, a Justiça tem agora como missão, decidir o futuro dos bens visando assim a quitação das dívidas deixadas pela gestão que culminaram com o processo de falência da mesma que naquela ocasião estava sob a administração da GAM – Empreendimentos e Participações.
Inicialmente, o leilão oferecia os bens pelo expressivo valor de mais de R$ 105 milhões, porém, terminou sem nenhum lance.
Na segunda tentativa de conquistar os olhos de um comprador, o valor caiu para pouco mais de R$ 74 milhões e nada diferente da primeira, também falhou.
A notícia do encerramento do leilão sem nenhum lance deixou os floridenses e em especial o comércio – e principalmente aqueles que viam em sua venda a “salvação da lavoura”, já que receberiam seus ordenados, serviços prestados e arrendamentos – entristecidos e ainda mais preocupado com o futuro da empresa.
Visando trazer a informação aos leitores e diversas pessoas que buscaram junto ao jornal Folha Regional a informação dos próximos passos, estivemos no Fórum da comarca local, porém, a informação é de que “ainda não existe nenhuma novidade sobre o caso e que a Justiça analisa qual medida tomar”.
Vale destacar que a administradora judicial responsável pelos bens, também deve apresentar alguma saída para a venda e que um terceiro leilão também pode ser realizado após autorização judicial.
Uma decisão oficial sobre o assunto deve ser anunciada nos próximos dias e nossa reportagem acompanha a situação para informar a população.
