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Justiça solta padre acusado de estupro de vulnerável contra coroinhas

22/01/2016 - Itaúna (MG) - REGIME FECHADO - Instalações da Apac - Associação de proteção e assistência aos condenados - de Itaúna, cidade no Centro-Oeste de Minas Gerais. Na Apac, os próprios presos - que lá são tratados como "recuperandos" cuidam de quase todas as tarefas da unidades, inclusive a entrada e saída de pessoas. Não há seguranças armados. Eles trabalham na cozinha, limpeza, parte burocrática e outros serviços - Foto André Teixeira

Um padre de Presidente Epitácio, que foi preso no ano passado por estupro de vulnerável e pedofilia, pode ser solto a qualquer momento. Cláudio Cândido Rosa, cumpria uma prisão preventiva no Centro de Reabilitação de Montalvão, distrito de Presidente Prudente.

A defesa dele conseguiu um habeas corpus na Justiça. A alegação foi de que ele estava preso há muito tempo sem ser julgado. O pedido foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo nesta segunda-feira (3) e já determinou a expedição de mandado de soltura.

Acusado de abusar de dois coroinhas, que na época tinham menos de 13 anos, o padre estava preso desde 28 de fevereiro do ano passado. Os casos teriam ocorrido entre 2015 e 2017 dentro da casa paroquial.

O padre comandava a Paróquia São Pedro, a principal de Presidente Epitácio.

Durante as investigações, a polícia encontrou com um outro adolescente uma foto do padre nu, tirada dentro do quarto dele. No computador usado por ele, também foi encontrado material pornográfico, mas de contudo adulto. Ouvido pela polícia, o padre negou os abusos.

À época das denúncias, em 2017, a igreja chegou a divulgar que o padre estava se afastando por motivos de saúde. Depois, revelou que tinha sido suspenso e se mudou para Goiás.

A defesa alegou que prefere não se manifestar neste momento, porque o caso corre em segredo de Justiça.

A Diocese de Presidente Prudente afirmou que prefere aguardar o julgamento do caso para então se pronunciar. (REPORTAGEM: G1 Presidente Prudente – FOTO: Ilustrativa)

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