A votação de um projeto que visa o aumento do salário do prefeito, vice-prefeito, secretários, vereadores e presidente da Câmara de Irapuru está sendo alvo de vários questionamentos, críticas e indignação por pessoas de diversos segmentos da cidade. Nossa reportagem recebeu durante a semana várias reclamações da população irapuruense sobre o assunto.
Tal fato resultou ainda na realização de um abaixo assinado que coleta assinaturas e que está sendo feito por populares com o intuito de sensibilizar o presidente da Câmara, Almir Costa e demais vereadores para que votem contra o projeto que passará à vigorar à partir de 1º de janeiro de 2021 com um gasto significativo para os cofres públicos de Irapuru.
Segundo o projeto que será votado na noite desta quinta-feira (18), o salário do prefeito passaria de R$ 14.751,21 para R$ 17.000,00, (um aumento de 15,25%), do vice-prefeito de R$ 3.929,72 para R$ 4.200,00; o salário dos secretários municipais acompanharia o mesmo aumento dos vereadores e o do presidente da Câmara passaria de R$ 3.929,72 também para R$ 4.200,00.
Vale ressaltar que em 10 de março deste ano, os salários já haviam sido reajustados com base na inflação e ainda que foi sugerido através de requerimento apresentado pelo vereador Derval Lyrio, que os vencimentos dos vereadores da próxima legislatura (2021 | 2024) fosse fixado em um salário mínimo, o que foi rejeitado.
Nossa reportagem entrou em contato com o vereador Derval Lyrio que se manifestou contrário sobre o referido projeto, que foi apresentado com o apoio dos demais edis.
“Antecipo, meu voto será contra a este modelo de reajuste. Em um momento em que nossa cidade igual se iguala às demais do País e do Mundo em um momento muito difícil que tem deixado muitas famílias passando necessidades, um aumento deste tipo para a próxima legislatura seria no mínimo brincar com a cara da população”, desabafou o vereador Derval Lyrio.
ABAIXO ASSINADO
Interessados em assinar o documento público, podem se dirigir até a Chamu Moto Peças munidos do título de eleitor.
A expectativa segundo Rogério Chamu, um dos idealizadores do abaixo assinado, é de que cerca de 300 assinaturas sejam coletadas e que o documento seja apresentado antes da sessão ao presidente da Casa de Leis.
A reportagem do jornal e site Folha Regional segue acompanhando o desfecho da polêmica votação.