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Justiça aceita denúncia do MP no caso dos tablets superfaturados em Marília; nove viram réus

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A Justiça Federal aceitou a denúncia do Ministério Público por crimes de responsabilidade no caso dos tablets superfaturados na Secretária de Saúde de Marília (SP). O vereador Danilo Bigeschi (PSB) e outras oito pessoas se tornaram réus no processo.

O caso ficou conhecido como Operação Reboot. Em 2016, a Secretaria de Saúde do município comprou 450 tablets com verbas do Ministério da Saúde e seriam utilizados no trabalho de combate à dengue.

Segundo a PF, na época, quase R$ 1,1 milhão foi gasto na compra e o prejuízo aos cofres públicos pode passar de R$ 500 mil.

Agora, os réus têm dez dias para recorrer da decisão da Justiça Federal. Em nota, o vereador Danilo Bigeschi disse que desconhece qualquer irregularidade na compra de equipamentos ou serviços e que nunca participou de processos licitatórios.

Na primeira fase da operação, em 2018, policiais federais cumpriram 12 mandados de busca. O vereador Danilo Bigeschi, que na época ocupava cargo comissionado na Secretaria de Saúde, foi um dos alvos da operação.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a empresa de Marília que vendeu os tablets é do cunhado do vereador e ela teria sido beneficiada por uma cláusula no edital que restringia a participação de outras concorrentes na licitação.

Na segunda fase, outros três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Marília e Cotia (SP).

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