“A decisão sobre a inclusão de uma vacina no programa nacional de imunização deve ser eminentemente técnica, e não política. Temos instituições renomadas trabalhando no assunto, como a Fiocruz e o Instituto Butantan, e o que deve ser observado é a condição de segurança, a viabilidade técnica e também a agilidade para disponibilizar a vacina para imunizar a população. Ou seja, sem análises políticas, o importante é que seja tecnicamente decidido e viabilizado para a população o que ela precisa, que é a garantia de uma vacina segura o mais rápido possível”, defendeu Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul.
“O compromisso assumido ontem foi de comprar vacina produzida no Brasil, da Fiocruz-Manguinhos, e do Instituto Butantã, produção brasileira. A saúde do povo em primeiro lugar. E neste caso a saída da crise econômica que permite recuperar empregos e trabalhar solução para a calamidade social é a vacina. O compromisso do ministro Pazuello que selou entendimento com todos os estados e municípios foi claro, comprar da Fiocruz e Butantã”, diz Wellington Dias (PT), do Piauí.
“Não podemos politizar a vacina, nem qualquer aspecto relacionado a essa pandemia. A postura do ministro Pazuello foi elogiada por todos, independente de posições partidárias. Espero que alguém possa conversar com calma e esclarecer o presidente sobre esse tema. Desejo ainda que essa não seja o anúncio de mais uma crise ministerial do governo atual”, diz o secretário de saúde Fabio Vilas-Boas, do governo Rui Costa (PT), da Bahia.
“Que o governo federal guie suas decisões sobre a vacina da Covid por critérios unicamente técnicos. Não se pode jamais colocar posições ideológicas acima da preservação de vidas. Lutaremos para que uma vacina segura e eficaz chegue o mais rápido possível para todos os brasileiros”, escreveu Camilo Santana (PT), governador do Ceará.
“Peço ao presidente Jair Bolsonaro que tenha grandeza. E lidere o Brasil para a saúde, a vida e a retomada de empregos. A nossa guerra não é eleitoral. É contra a pandemia. Não podemos ficar uns contra os outros. Vamos trabalhar unidos para vencer o vírus. E salvar os brasileiros”, escreveu João Doria (PSDB), de São Paulo.
As informações são da Folhapress