Segundo o Ministério Público, o ex-Prefeito teria autorizado a compra de um ônibus para o transporte urbano por R$ 96 mil, enquanto o valor de mercado seria em torno de R$ 66 mil.
Em entrevista, Mazucato disse que houve um erro de um fiscal do Tribunal de Contas do Estado na avaliação do preço e das condições do veículo.
“O Tribunal de Contas fez uma avaliação e nós adquirimos aquele ônibus que é da circular. Passados alguns meses o fiscal veio e colocou o veículo como superfaturado. Fizemos a defesa de que quando a prefeitura adquiri um ‘carro’ usado, há um acréscimo de 10% na nota” disse o ex-Prefeito.
Mazucato justificou dizendo que “existem diferentes tipos de motor, cada um tendo diferentes valores”.
E finalizou afirmando estar tranquilo com a situação: “Nós vamos fazer a defesa, não tem problema, mais um processo para eu responder, já arquivei vários e tenho certeza que vamos arquivar esse também”.
Segundo o Ministério Público, “o veículo não atendia às previsões dos editais” e fixou o valor da ação em R$ 3,1 milhões.
Devido ao processo, a promotoria pede a indisponibilidade dos bens dos acusados no valor correspondente a R$ 153,8 mil.