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Sebrae-SP e IFSP realizam III Seminário sobre a Indicação de Procedência do Café Arábica da NAP

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Com o objetivo de informar e promover a Indicação Geográfica do Café Arábica da Nova Alta Paulista, o Sebrae-SP e o Instituto Federal de SP realizam nesta quinta-feira (11), às 09h, o III Seminário sobre a Indicação de Procedência do Café Arábica da Nova Alta Paulista. O encontro acontecerá na sede da CATI Dracena, localizada na Rua Brasil, 978, no Centro. Para participar do evento, as pessoas interessadas devem confirmar a presença pelo link https://forms.office.com/r/2JJyUm235R. Mais informações pelo telefone (18) 99646-2641.

Produtores de café arábica, agroindústrias, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, pesquisadores, lideranças comunitárias, cooperativas, associações, instituições de ensino e pesquisa, poder público e representantes de entidades governamentais e não governamentais irão participar do evento que vai contemplar toda a região em uma de suas principais atividades econômicas.

Especificamente na Região da Nova Alta Paulista, o café arábica faz parte da fundação e/ou desenvolvimento das 30 cidades que a compõem. O projeto teve início no último mês de maio e se estenderá pelos próximos três anos, até a solicitação do reconhecimento junto ao INPI. No caso do Café Arábica da NAP, a solicitação será da espécie “Indicação de Procedência”, que é utilizada para indicar que um produto ou serviço é reconhecidamente originário de um país, uma região, um lugar específico, atestando a notoriedade do local de onde o produto se originou.

Indicação Geográfica

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o registro de Indicação Geográfica é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer.

A maior parte das Indicações Geográficas é formada pelos pequenos negócios, segundo levantamento do Sebrae. O reconhecimento de uma Indicação Geográfica no Brasil é obtido por meio de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Hoje o país possui Indicações Geográficas em vários setores, como vinhos, artesanatos, cafés, queijos, frutas, entre outros.

Na visão do gerente regional do Sebrae-SP, José Carlos Cavalcante, as Indicações Geográficas ajudam na preservação da biodiversidade, do conhecimento e dos recursos, além de contribuir para o desenvolvimento econômico da região. “O reconhecimento como Indicação Geográfica agrega valor aos produtos diferenciando-os dos demais, estimulando investimentos na área com valorização das propriedades, favorecendo o aumento do turismo, do padrão tecnológico e da oferta de empregos, além de fidelizar os consumidores e melhorar a comercialização local, nacional e até internacional”.

 

 

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