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Polícia

Júri popular condena a 22 anos de prisão em regime fechado homem acusado de assassinar a namorada em Lucélia

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Um homem acusado de assassinar a sua própria namorada, em Lucélia, em agosto do ano passado, foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado em júri popular nesta quinta-feira (14).

Após a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça João Paulo Giovanini Gonçalves, o réu, durante a sessão do Tribunal do Júri, foi considerado culpado pelo crime com quatro qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A Promotoria demonstrou nos autos que o réu levou a companheira para uma propriedade rural situada entre Lucélia e Pracinha.

No local, motivado por ciúmes, ele discutiu com a mulher, aplicou nela um golpe conhecido popularmente como “gravata” e passou a agredi-la violentamente com socos e chutes, atingindo-a na cabeça.

A causa da morte, segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), foi traumatismo cranioencefálico com hemorragia cerebral.


Por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), uma equipe foi acionada para atender a uma ocorrência de desinteligência. No local informado, a equipe falou o suspeito, que confessou ter agredido a namorada. O homem ainda informou aos policiais que a jovem, de 22 anos, se encontrava em óbito devido às lesões.

Em seguida, o suspeito indicou onde estava o corpo da mulher, dentro de uma propriedade rural às margens da Vicinal João Lopes da Silva. Segundo a PM, o local era de difícil acesso, a 100 metros de distância de uma estrada de terra que faz junção com a referida vicinal.

Segundo a polícia, o corpo da vítima estava em decúbito ventral (de bruços) dentro de um buraco. A Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros esteve no local e informou que o corpo já apresentava rigidez cadavérica.

As polícias Civil e Científica também compareceram ao local.

Diante do que foi informado e constatado, o homem recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de feminicídio.



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