A equipe do setor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Mariápolis iniciou no começo deste mês a instalação de coleiras repelentes na população canina do município, dentro de um programa do Ministério da Saúde para controle da leishmaniose visceral, doença que atinge os animais e humanos.
O programa acontece em diferentes regiões do país, entre os municípios prioritários, conforme critérios de elegibilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Na atual etapa, Mariápolis e Bauru receberam as coleiras repelentes para atendimento às populações caninas dos municípios.
Em Mariápolis, segundo a secretária municipal de Saúde, Regiane Penha, serão 400 animais atendidos na área urbana do município. A implantação das coleiras foi iniciada e serão substituídas nos animais a cada seis meses, pelo período de quatro anos.
A gestora municipal destaca que a iniciativa, no campo das zoonoses, é parte das ações em saúde pública que de forma integrada atuam na promoção da saúde na comunidade, o que envolve seres humanos e os animais. “Essa ação preventiva é de suma importância e coloca Mariápolis em uma condição diferenciada na região, na prevenção à leishmaniose”, afirmou Regiane.
O trabalho a campo, com visitas domiciliares para a implantação das colheitas, é realizado pela equipe do setor de Zoonoses, com a coordenação da médica veterinária Luciana Teramossi Rodrigues Rocha. A profissional explicou que Mariápolis foi incluído como município prioritário, apresentou o projeto sendo contemplado com o programa.
Além da aplicação das coleiras, as equipes a campo estão coletando amostra de sangue dos cães para a realização de exames, visando mapear a incidência da doença na população canina da cidade. Esse mapeamento permitirá extrair o inquérito canino local atualizado, ferramenta estratégica para as ações de manejo e controle da doença no município de Mariápolis.