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Polícia

Polícia Civil investiga suposto caso de estupro de criança dentro de sala de aula em escola municipal

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A Polícia Civil investiga um suposto caso de estupro de uma menina, de apenas sete anos de idade, que teria ocorrido dentro de uma sala de aula de uma escola municipal em Presidente Prudente. Segundo a delegada Denise Simonato, responsável pelo caso, um inquérito policial apura o crime de estupro de vulnerável.

Segundo o padrasto da vítima, o estupro teria sido praticado dentro da sala de aula onde a menina estuda, na última sexta-feira (23). Assim que chegou em casa, após buscar a filha na escola, a mãe notou que o moletom e a roupa íntima que a menina usava estavam manchados de sangue.

Ainda conforme o padrasto, questionada pela mãe sobre o que havia acontecido, a criança começou a chorar e disse que um homem, que ela não conhecia, havia abusado dela dentro da sala de aula e ainda a ameaçou de morte, caso ela contasse para alguém o que havia ocorrido.

O padrasto ainda informou que, como a escola já estava fechada quando a família tomou conhecimento do caso, eles acionaram, então, a Polícia Militar, que os encaminhou até a Delegacia da Polícia Civil, para colher o depoimento da mãe, e, em seguida, para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizado o exame de corpo de delito na vítima. Em seguida, foram para um hospital, onde a vítima ainda permanece internada, sem previsão de alta, de acordo com o padrasto.

“Será instaurado um inquérito policial para apurar eventual crime de estupro de vulnerável. Serão realizadas oitivas de testemunhas e exames periciais, incluindo corpo de delito e vestes da vítima”, informou a delegada Denise Simonato, que atua na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Em nota, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), informou que, assim que a direção da escola tomou conhecimento do relato da mãe de uma aluna sobre o suposto caso de abuso no interior da unidade escolar, comunicou a polícia por meio de um Boletim de Ocorrência.


“Além disso, analisamos, em conjunto com a polícia e os próprios familiares da criança, as imagens das câmeras de segurança da escola durante todo o seu período de permanência no interior da unidade e que, a princípio, não detectamos indícios de que tenha havido qualquer situação excepcional dentro da sala de aula”, salientou o Poder Executivo.

“A investigação segue em andamento pela polícia e a direção da escola, assim como a gestão da Seduc tem prestado todo o suporte necessário para auxiliar a família e as autoridades policiais. O Conselho de Escola, formado por pais de alunos, também tem colaborado prestando orientações aos familiares dos demais estudantes sobre o caso”, concluiu a Prefeitura ao g1.

Em nota, o Conselho Tutelar de Presidente Prudente informou que já “tomou todas as medidas de proteção em relação à criança e ao caso”.



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