Localizada caída na porta do quarto, a mulher apresentava três ferimentos à bala – 1 na perna, 1 no olho e 1 no peito (que transfixou às costas) – e o homem, encontrado entre a cama e um guarda-roupas, duas lesões – 1 na cabeça e 1 na axila, conforme contou ao g1 na ocasião o delegado Mateus Nagano da Silva, responsável pelas investigações.
A porta dos fundos da casa estava aberta, sem sinais de arrombamento.
Conforme a Polícia Civil, o local era cercado por câmeras externas, mas a central com as imagens do circuito de segurança foi levada por quem cometeu o crime.
A Polícia Civil prendeu, no dia 29 de janeiro de 2020, Gustavo Bernardelli Cauneto, que confessou ter assassinado a tiros os próprios pais.
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Segundo a polícia, Gustavo alegou que teve um “surto psicótico” que o levou a assassinar os pais.
A arma de fogo usada para matar as vítimas foi encontrada em uma represa na chácara de um tio do acusado.
Na época, a defesa de Gustavo havia informado ao g1 que acreditava na inocência dele e que a confissão do crime tinha sido feita mediante agressão policial. Além disso, a defesa havia pontuado que, no procedimento da prisão, a Polícia Civil tinha arrombado a casa e agredido seu cliente para que ele confessasse o crime.
Sobre as acusações da defesa de Gustavo Bernardelli Cauneto, de que ele teria apanhado da polícia, a Delegacia Seccional da Polícia Civil, em Presidente Prudente, reiterou, também na ocasião, que a prisão dele foi cumprida com observância às normas legais e que no momento da detenção houve resistência.
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Ainda segundo a polícia, essas circunstâncias foram registradas em Boletim de Ocorrência próprio e o preso foi submetido ao devido exame de corpo de delito.
Em fevereiro de 2020, a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito e recebeu a denúncia formulada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), o que tornou Gustavo réu pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, crime continuado, furto, outra circunstância agravante apontada na denúncia e fraude processual.

