Em um tribunal do júri popular realizado ontem (6), no Fórum da Comarca de Flórida Paulista, um réu que estava preso há mais de um ano, sob a acusação de ter tentado matar outro homem em novembro do ano passado, foi absolvido por 4 votos a 3.
O advogado Dr. Alexandre Lima Ramenzoni falou com a reportagem do jornal e site Folha Regional na tarde de hoje (7) e deu detalhes sobre a sua atuação no caso e o resultado considerado positivo pela defesa.
“A acusação foi exercida pelo Ministério Público, logo após atuei demonstrando aos jurados a tese de defesa com exposições e debates. Em seguida, o tema foi apreciado pelos componentes do júri na sala secreta e na ocasião em que foram questionados sobre a absolvição ou condenação do meu cliente, optaram por garantir a liberdade do mesmo”, destacou Dr. Alexandre Ramenzoni.
Com a decisão do conselho de sentença, na presença dos jurados e da comunidade que representou a sociedade civil de Flórida Paulista, a juíza de direito Dra. Ruth Duarte Menegatti, declarou improcedente a pretensão de punir o acusado e decretou a absolvição.
“Tendo em vista a sentença absolutória proferida por este Tribunal do Júri, que tem soberania em seus vereditos, o réu poderá responder a eventual recurso em liberdade. Expeça-se o Alvará de Soltura”, narra o termo de audiência expedido.
O CASO
O acusado é natural de Pedreiras no Maranhão e naquela ocasião, em 2021, trabalhava na lavoura de cana-de-açúcar em Flórida Paulista.
Ele era acusado de após uma discussão anterior e que envolveu a compra de bebidas alcoólicas, de ter tentado matar um colega de trabalho com golpes de faca, o que ocasionou ferimentos à vítima atingindo-lhe o abdômen, mãos e a cabeça. A vítima dormia em um dos quartos da residência quando tudo aconteceu.
A confusão foi cessada pelos demais moradores da casa e o acusado conseguiu fugir, mas foi localizado e detido pela Polícia Militar em flagrante.
A vítima foi levada até a Santa Casa de Flórida Paulista, foi atendida, medicada e recuperou-se dos ferimentos.
O acusado estava sob custódia do Estado desde a data do crime e agora com a absolvição, foi colocado em liberdade.