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Polícia

Polícia Civil faz operação de combate ao tráfico

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Na manhã desta sexta-feira (11) a Polícia Civil deflagrou a 1ª fase da “Operação XIP”, que visa o combate ao tráfico de drogas em várias cidades da região.

Ao todo foram cumpridos 2 mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão domiciliar distribuídos nas cidades de Emilianópolis, Presidente Bernardes, Alfredo Marcondes, Santo Anastácio, Martinópolis e Presidente Prudente.

Para cumprimento de todas as ordens judiciais foi necessário o empenho de 43 policiais civis e 12 policiais militares.

Ainda em 2021, na cidade de Emilianópolis, a polícia militar abordou um indivíduo de 19 anos que estava acompanhado de um adolescente em aparente situação de mercancia de drogas.

A partir daí, a Delegacia de Polícia de Emilianópolis em conjunto com o Centro de Inteligência Policial (CIP) da Delegacia Seccional de Presidente Prudente, iniciariam uma série de diligências que, lançando mão de vários métodos investigativos, confirmaram a suspeição inicial apenas quanto ao individuo maior de idade, no sentido de que ele realmente estaria promovendo ao tráfico de drogas, inclusive tinha feito uma entrega de droga minutos antes de ser abordado.

Segundo o quanto informado pelo Delegado responsável pelas investigações, Dr. Daniel Viudes, “acredita-se que estar na companhia de um adolescente quando da entrega de droga tem como finalidade afastar o verdadeiro traficante de eventual prisão em flagrante, quando o adolescente assumiria a propriedade de qualquer ilícito ali encontrado”.

As apurações revelaram que o indivíduo de 19 anos praticava revenda de drogas para pessoas em Emilianópolis e em outras cidades da região, como Alfredo Marcondes e Presidente Prudente.

Esclareceu-se, que um Prudentino de 41 anos era o responsável por fornecer drogas ao revendedor de Emilianópolis, o qual ainda durante as investigações restou preso em flagrante delito pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Presidente Prudente, encontrando-se atualmente recolhido na Penitenciária de Martinópolis.

Além disso, revelou-se que esse esquema de fornecimento e revenda de drogas tinha como principal característica atuar acobertado pela sistemática de pagamento instantâneo instituído pelo PIX. Inúmeros comprovantes de pagamentos PIX provenientes de pessoas imbuídas no mundo das drogas foram encontrados, os quais vinculam o revendedor como beneficiário.

Entende a investigação que essa prática era mais uma manobra instituída para que o revendedor das drogas escapasse de eventual prisão por tráfico de drogas, uma vez que aliada à cautela de ter a posse de modesta quantidade de entorpecente, poderia confundir a natureza da conduta e se passar como usuário em eventual ação policial.

Esclarece Viudes que em razão das prisões e apreensões de novos materiais a diligência alcançou o esperado, sendo que a sequência dos trabalhos de inteligência policial certamente culminará em novas fases da operação.

A expressão “XIP”, que dá o nome a operação, refere-se à marca PIX escrita ao contrário, em alusão ao seu uso para fins contrários a finalidade para que foi criada, já que na tentativa de não chamar atenção e gerar êxito na mercancia ilícita de drogas, o principal alvo da operação estimulava que os adquirentes de drogas procedessem ao pagamento por intermédio dessa ferramenta.


 

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