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Acusado de provocar acidente que causou a morte de jovem de 19 anos em Bauru vai a júri

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O homem acusado de provocar o acidente que causou a morte de Pedro Toniatto Fernandes, aos 19 anos, em maio de 2019, no chamado Trevo da Eny, em Bauru (SP), vai a júri popular nesta quinta-feira (4). O julgamento começou às 9h no Fórum de Bauru.

O réu, Leonardo Goulart de Oliveira, foi preso em flagrante por embriaguez ao volante há quatro anos, em 19 de maio, no dia do acidente, registrado no acesso entre as rodovias Marechal Rondon (SP-300) e Engenheiro Baptista Cabral Rennó (SP-225).

Além da acusação de homicídio doloso, quando há ou se assume a intenção de matar, Leonardo também é réu pela tentativa de homicídio relacionado a outras duas pessoas que também estavam no veículo e ficaram em estado grave.

Leonardo dirigia o automóvel alcoolizado, segundo a Polícia Rodoviária informou em 2019, quando perdeu o controle, capotou pela pista e o veículo caiu em uma ribanceira. Em seguida, acabou atingindo uma árvore.

Devido ao impacto, Pedro, que era um dos passageiros, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Outras duas pessoas que estavam no carro e foram encaminhadas em estado grave ao pronto-socorro Central de Bauru (SP). Antes do início do julgamento, a mãe do jovem falou sobre a espera por esse dia.

“Não tenho palavras para explicar a dor da nossa família. São quase quatro anos aguardando esse dia e acredito que se forem aplicadas as leis, se for aplicada uma punição adequada nesse caso, isso pode salvar muitas vidas, pode evitar que muitas famílias passem pelo o que estamos passando”, afirma Gisele Renata Toniatto Fernandes.

A defesa de Leonardo alega que o caso deveria ser tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

“A defesa desde o início do processo sustenta uma desclassificação do homicídio doloso. Nós tivemos um homicídio culposo no trânsito que acarretou na morte do Pedro. A defesa vai seguir nessa linha da desclassificação do dolo com as provas que já apresentamos durante o inquérito”, explica o advogado de defesa de Leonardo, Marcos Paulo Sena Santos Ballester.

Ainda segundo o advogado, entre essas provas, estaria um exame médico que constatou que Leonardo não dirigia embriagado. “Foi um erro fatal do Ministério Público, uma acusação genérica de que ele estava embriagado”, afirma.

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