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Cidades

MARIÁPOLIS: Cooperativa de catadores inicia coleta seletiva de lixo reciclável

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Foi iniciada no mês de maio a coleta seletiva de lixos recicláveis em Mariápolis. Após um conjunto de investimentos realizados pelo poder público municipal, a partir de convênio de compensação ambiental – aplicados em infraestrutura, equipamentos, capacitação, treinamento, sensibilização comunitária e formalização cooperativista – foi fundada a Cooper Nossa, com moradores locais.

Algum já atuavam informalmente com coleta de recicláveis e outros foram mapeados a partir dos programas da área da assistência social realizados no município.

Os cooperados percorrem as ruas e fazem a coleta e têm o apoio de um trator com carreta, da frota municipal. O destino é o barracão da reciclagem, que abriga a estrutura de triagem e seleção desses materiais.

Após recolhidos, esses materiais serão separados pelos cooperados de acordo com cada tipo (papel, papelão, metal, alumínio, vidro, plástico e outros) e posteriormente comercializados pela cooperativa. O resultado financeiro, da venda, será compartilhado entre os cooperados.

As últimas etapas que antecederam o início da coleta seletiva ocorreram recentemente com a distribuição de sacos retornáveis aos moradores, acompanhados de panfleto com orientações sobre a coleta seletiva, e um corpo a corpo dos cooperados, casa a casa, tirando dúvidas e prestando esclarecimentos aos moradores.

A iniciativa do poder público municipal de Mariápolis em organizar um grupo de catadores de recicláveis e estrutura-los em forma de cooperativa ocorreu no segundo semestre do ano passado. Foram diferentes ações, de sensibilização ambiental, organizacional e empreendedora, até a formalização da cooperativa, que ganhou e personalidade jurídica.

O barracão que abriga a operação da Cooper Nossa já estava pronto e foi formalizada sua utilização pela cooperativa. Com a sensibilização foram realizadas diferentes atividades de formação, para os cooperados. Em paralelo, a Prefeitura de Mariápolis também atuou na aquisição dos equipamentos para o processamento dos recicláveis.

As ações de formação dos cooperados mobilizaram diretamente a secretária municipal de assistência social, Maria Eduarda Penha, e o consultor Milton Idie. Ele é o técnico da empresa vencedora de licitação pública que desde o semestre passado atua com o grupo.

Todo o programa e estrutura utilizam recursos financeiros obtidos por Mariápolis a partir de verbas oriundas das medidas de compensação ambiental pagas pela CESP (Companhia Energética de São Paulo), a título de indenização, pelos reflexos gerados à bacia do Rio Paraná em razão da construção e funcionamento da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Porto Primavera. O represamento dos mananciais para formação do reservatório da usina regou impactos ambientais para toda a região. Um TAC firmado pela CESP junto ao Ministério Público Federal em Presidente Prudente permitiu reunir os recursos e contemplar projetos na região.

 

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