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Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo realiza encontros para fomentar o crescimento do Oeste Paulista

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O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, realizou, nesta segunda-feira (11), um encontro empresarial para fomentar o crescimento do Oeste Paulista e oferecer maior sinergia na cadeia produtiva, no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em Presidente Prudente (SP). Também nesta terça-feira (12), haverá encontros em Presidente Epitácio (SP) e Presidente Venceslau (SP) 

Em entrevista à TV Fronteira e ao g1, o secretário informou que o governo estadual está com diferentes planos de desenvolvimento e que, para serem executados, pretende ouvir os empresários de cada região para saber suas particularidades e progresso.

“Agora que nós vamos construir os planos. Eu até brinco de nós enxergarmos São Paulo como se fosse um país e, dentro deste país, eu tenho 16 estados, respeitando as 16 regiões administrativas. Essa é a vigésima coalizão, era para ser só 16, mas tem lugar que é muito grande e eu tive que dividir. Essa é a última coalizão administrativa que nós estamos montando. A gente monta uma coalizão com os empresários para escutar deles o que eu tenho que fazer, que é muito louco achar que a gente que está lá em São Paulo, sentado lá no escritório, sabe o que é melhor para cá. Não sei, não. Então, essa é a conversa que dá certo em todas as regiões: ‘O que acontece aqui? Qual é a vocação? O que nós vamos apostar, o que não vamos apostar? O que vale a pena desenvolver?’ Você tem todo um plano, que é equipar a região do Estado”, explicou.

Desta forma, o secretário explicou que o objetivo é criar novas oportunidades.

“Tem várias formas de você financiar o desenvolvimento de algo novo. Depende do que eu vou desenvolver. Então, por exemplo, esta região tem um monte de coisas que eu gostaria de conversar, além do couro, além da pecuária, além da agroindústria que tem aqui. Queria entender da fruta, a parte de piscicultura que eu queria entender, a questão da hidrovia, e a questão ferroviária que eu também queria entender. Essa coalizão vem justamente para a gente sentar na mesa e falar: ‘O que eu faço nessa região?’ Essa é a pergunta”, disse.

Ele também ressaltou a importância do empresário como peça fundamental para o desenvolvimento do Estado.

“O projeto nasce do empresário. Nós somos a função pública de dizer: ‘Esse caminho vai, esse caminho não vai’. Mas ele nasce de lá para cá. Então, tem lugares que andam mais rápido, lugares mais lentos. Depende muito da vontade e do motivo do empresário participar. Isso é uma coisa fundamental no nosso governo, a gente quer escutar os empresários. É o diálogo que se constrói. Porque, se não, você vai ficar num ciclo de não desenvolvimento baseado no achismo. Para mim, que sou engenheiro, o desenvolvimento consiste em fatos e dados. Você tem de trabalhar em cima de fatos. A gente tem de centrar em uma posição, duas ou três, e variar. Mas você, quando se olha a ferramenta do desenvolvimento econômico, tem de aplicar planos de curto, médio e longo prazos. Só que você tem de tratar tudo isso igual a uma empresa. Um plano. Se amanhã mudar alguém, você tem de seguir. Não é uma coisa que você cria e amanhã vai ter um milhão de pessoas aqui, você tem todo um desenho pra fazer e é isso o que a gente está apostando”, argumentou.

Além disso, Jorge Lima também comentou sobre o modal logístico de transporte de São Paulo.

“O governador [Tarcísio Gomes de Freitas, do Republicanos] sempre disse que a malha oeste é uma prioridade. A gente teve uma necessidade de colocar muita coisa rápida. Eu tinha de sair do sufoco que eu estava. Então, nós demos prioridade ao Rodoanel, prioridade à Sabesp [Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo], que era o nosso carro chefe. Eu acredito muito na ferrovia, na minha carreira de executivo e de empresário. O Brasil é ridicularmente neste aspecto. Ele é ridículo. Se você comparar, a gente tem menos ferrovia que a Argentina, isso é em termos de utilização. Não dá, isso aqui é um país continental. Então, eu acredito muito em ferrovia como sendo outra opção de modal logístico. Ninguém tem as mesmas estradas que São Paulo tem no Brasil e acho que também tem muito país aí fora que também não tem, não. Então, a gente tem de apostar em outros modais: hidrovia e ferrovia. Na minha opinião, são os mais essenciais para você ainda colocar São Paulo mais competitivo do que ele já é, em algumas regiões como esta”, afirmou.

Ainda sobre a coalizão, além de ser uma oportunidade de ouvir os empresários regionais, apresenta uma série de modelos de desenvolvimento aos investidores.

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