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ARTIGO: A mentira e seus problemas

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Omitir a verdade é até entendível, mas não correto, na infância, quando ainda não temos maturidade e temos medo de lidar com as críticas ou as consequências de se falar uma verdade. Porém, na vida adulta, não falar a verdade passa a ser uma decisão, uma escolha.

Mentir, corriqueiramente, é um modo vicioso, usado por muitas pessoas, para escapar de algumas circunstâncias desagradáveis ou os constrangimentos que seriam causados pela realidade nua e crua.

Geralmente você fala para uma amiga que ela está gorda, que não serve para o novo emprego ou que seus pais não a amam. Essas exclusões da verdade, sem grandes relevâncias a primeira vista, são mesmo bastante comuns.

Todavia, há outras causas que conduzem as pessoas a mentirem, como o medo das repercussões negativas, a baixa autoestima, a necessidade de aceitação, a vontade de manter o controle de alguma situação, a autopreservação, medo da frustração, de lidar com a realidade ou até mesmo a intenção de obter benefício, ou prejudicar alguém.

Independentemente das razões, é valioso saber que uma mentira pode ser extremamente danosa para as relações, já que leva à quebra do crédito, e pode rasgar vínculos fraternos de modo permanente.

Para algumas pessoas, isso vira um problema de saúde mental e emocional: é a chamada mitomania, uma condição que leva a pessoa mentir de forma compulsiva, mesmo sem motivo ou real proveito próprio, muitas vezes chegando até a acreditar na mentira que criou.

A real é que, embora muitas vezes trivializada, a mentira pode trazer sofrimento, inclusive para quem a praticou. O acompanhamento psicológico ajuda a reconhecer as origens deste comportamento, repensar a dinâmica das relações que são impactadas por mentiras e, ainda, trabalhar a autoestima e autoconfiança para que seja possível reconhecer a importância da verdade ao lidar com pessoas e com relações.

 

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