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Cidades

Tarcísio anuncia plano para trem de passageiros em linha na região de Araçatuba

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Nesta quinta-feira, durante uma entrevista realizada na sede do GCN/Sampi e na rádio Difusora AM, em Franca, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) abordou planos para explorar o potencial da Malha Oeste, que corta a região de Araçatuba, para o transporte de passageiros. Essa declaração vem no contexto de um debate sobre a viabilidade de reativar essa linha ferroviária, que enfrenta desafios em competir com a Malha Paulista devido à sua menor capacidade para transporte de carga.

Freitas enfatizou que a Malha Oeste, devido à sua bitola estreita, não é adequada para cargas pesadas, o que abre oportunidades para outros usos, como o transporte de passageiros, especialmente se for considerada a Malha Sul em Presidente Prudente.

Além disso, ele mencionou a intenção de desenvolver um projeto para explorar essa possibilidade no próximo ano, seguindo a estratégia já implementada em outras partes do Estado, como a ligação entre Sorocaba e Bauru. O mesmo deverá ser feito na Malha Sul, que passa por Presidente Prudente.

 

História
A grande maioria dos municípios da região nasceu por causa da passagem da linha férrea. Ela sempre esteve sob administração do governo federal, até que a Ferrovia Novoeste S.A. obteve a concessão da Malha Oeste, pertencente à Rede Ferroviária Federal S.A., em leilão realizado em 05 de março de 1996. A outorga dessa concessão foi efetivada em 1996. A empresa iniciou a operação dos serviços públicos de transporte ferroviário de cargas em 01 de julho daquele ano.A partir de 2015, após um processo de fusão com a Rumo Logística, a empresa passou a ser controlada pela Rumo.Em 21 de julho de 2020, a Rumo Malha Oeste protocolou, junto à ANTT, pedido de adesão ao processo de relicitação (devolução da concessão) referente ao objeto do Contrato de Concessão celebrado entre a Malha Oeste e a União, nos termos da Lei nº 13.448 de 5 de junho de 2017 e regulamentada pelo Decreto nº 9.957 de 07 de agosto de 2019. 

A infraestrutura da Malha Oeste, incluindo sua via permanente, encontra-se depreciada. Durante anos, a atual concessionária realizou investimentos em patamares insuficientes para a sua manutenção. O subinvestimento acarretou perda da capacidade de transporte. Atualmente, os trens trafegam com velocidades abaixo de seu potencial e o volume de carga transportado é limitado. O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos aprovou, em sua 14ª Reunião, realizada em 2 de dezembro de 2020, a qualificação para relicitação da Malha Oeste. Até hoje nada foi feito de efetivo.

 

 

 

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