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Corpo de motorista de aplicativo encontrado parcialmente carbonizado é sepultado no interior de SP

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O corpo do motorista de aplicativo que estava desaparecido e foi encontrado parcialmente carbonizado em uma casa, na zona rural de Alumínio (SP), em 23 de janeiro, foi sepultado no sábado (1°), em Sorocaba (SP), segundo a família.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Espedito Alves, a identidade de Cláudio José de Moraes, de 51 anos, foi reconhecida por meio da análise da arcada dentária presente no cadáver encontrado. A hipótese é que o motorista tenha sido levado para uma casa onde foi extorquido e amarrado.

“Pelo tempo que ele saiu e retornou sozinho e o local onde o carro foi queimado, a dinâmica deve ter sido essa: foi atraído até a casa, na casa ele foi rendido, lá possivelmente extorquido, amarrado, trazido até aqui onde foi morto e o corpo colocado fogo. Ele retornou até um ponto perto da casa dele, onde ele poderia voltar a pé, colocou fogo no carro e retornou”, explicou.

Conforme apurado pela TV TEM, o corpo de Cláudio foi encontrado ao lado de uma casa em uma área de mata da cidade. O homem, que trabalhava como motorista de aplicativo, desapareceu durante uma viagem no início da noite de 20 de janeiro.

Segundo a esposa, que disse ter acesso ao perfil de Cláudio no aplicativo, a última viagem do homem foi em Mairinque, entre os bairros São Rafael e Marmeleiro. A mulher informou aos policiais que acredita que o marido estava entre as cidades quando conversou com ela por telefone pela última vez.

Em 21 de janeiro, o veículo da vítima foi encontrado completamente carbonizado na Estrada Velha do bairro Moreiras, em Mairinque. A informação foi confirmada pelas autoridades responsáveis pelo caso durante uma coletiva de imprensa.

Polícia investiga relação entre casos

Armando Lucas, de 32 anos, que também era motorista de aplicativo e morava em Alumínio (SP), foi encontrado morto com marcas de facadas em Mairinque (SP) no dia 13 de janeiro. Ele desapareceu após sair para trabalhar na madrugada de segunda-feira (13). O corpo dele foi encontrado pela manhã do mesmo dia, próximo ao quilômetro 15 da Rodovia Mário Covas.

A Guarda Civil Municipal (GCM) encontrou o carro da vítima com peças faltando no dia 15. Dentro do veículo havia um par de chinelos e a placa do automóvel. Em imagens enviadas à TV TEM, é possível ver que o carro estava sem os pneus e as rodas.

Dois dias antes do corpo de Cláudio ser encontrado parcialmente carbonizado, um casal foi preso suspeito de envolvimento na morte de Armando. Eles também são suspeitos de matarem Cláudio.

A Polícia Civil informou que, durante as investigações, identificou um recebimento de R$ 5,5 mil por transferência via PIX para a conta de um dos investigados, na madrugada do dia em que Armando foi encontrado morto.

As autoridades chegaram na suspeita do casal, composto por uma mulher, de 34 anos, e um homem, de 38. Segundo a polícia, o homem possui uma extensa ficha criminal por crimes patrimoniais.

À polícia, a suspeita alegou conhecer Armando há três meses e que ele fazia entregas de drogas com ela. Ela afirmou que extorquia o motorista após ter sido abusada sexualmente dele, forçando-o a fazer transferências bancárias via PIX.

O casal foi localizado e preso durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Dois celulares e uma faca também foram apreendidos.

 
 

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