A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) e tornou rés dez pessoas por participação em um ataque a um carro-forte da empresa de valores Protege na região de Franca (SP), que envolveu criminosos armados com explosivos e fuzis, e deixou cinco feridos em setembro do ano passado.
A decisão ocorre cerca de uma semana depois de a Polícia Civil confirmar o indiciamento dos suspeitos, que estão presos desde dezembro, quando foram alvo de mandados da segunda fase da Operação Carcará, realizada em 17 cidades do estado de São Paulo.
Os acusados responderão por roubo, formação de quadrilha, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Além de aceitar a denúncia, o juiz Ewerton Meirelis Gonçalves decretou a prisão preventiva de três dos réus, por entender que, caso eles fossem soltos, havia o risco de destruição de provas e ameaças a testemunhas
Já o restante poderá responder em liberdade, com a condição do cumprimento de medidas cautelares.
Outros suspeitos
Além deles, outros suspeitos já tinham sido presos pela força-tarefa, entre eles Roberto Marques Trovão Lafaeff, detido um dia após a tentativa de assalto ao veículo da Protege e de buscar atendimento médico em uma unidade de pronto atendimento (UPA) de Valinhos (SP). Ele já foi denunciado pelo Ministério Público.
Um outro suspeito foi preso em 24 de outubro, durante a primeira fase da operação “Carcará”, deflagrada em Paraisópolis, na capital, e na Praia Grande (SP). Dias antes, ainda dentro da mesma ação, um suspeito trocou tiros com a polícia e foi morto.