O ônibus envolvido na tragédia que matou 12 estudantes da Unifran (Universidade de Franca), moradores em São Joaquim da Barra, no final da noite dessa quinta-feira, 20, em Nuporanga, continua no local sendo analisado pela Perícia Científica de Ribeirão Preto. O caminhão envolvido no acidente também permanece na cena, estacionado um pouco mais à frente.
Marcas do acidente estão espalhadas por toda a pista. Bancos ensanguentados, celulares, garrafas de água e peças de vestuário estão espalhados ao redor do veículo, evidenciando a gravidade do ocorrido. As 12 vítimas eram estudantes que voltavam para casa no momento do acidente.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, João Baptistussi Neto, as investigações agora se concentrarão na análise com drones, já que as primeiras evidências foram coletadas pela equipe de perícia ainda na madrugada. O caso será transferido para o delegado de Nuporanga, com o apoio da Polícia Criminal de Ribeirão Preto.
O drone utilizado na investigação é capaz de captar imagens em 3D com alta precisão, mapeando todo o cenário do acidente. As imagens ajudarão a determinar a causa do acidente e a forma do impacto.
“O drone captura imagens detalhadas de toda a região do acidente, incluindo medidas precisas do relevo da pista e um mapeamento completo do local. Essa tecnologia contribuirá significativamente para a identificação das causas”, explicou Arthur Bernardes, perito responsável pela operação.