A ativação do aparelho representa uma ação importante para a atenção primária do município e deve agilizar consideravelmente os diagnósticos e tratamentos de pacientes que aguardam pelo exame.
O equipamento, fruto de uma emenda impositiva de 2020 dos então vereadores Eduardo Fatinanse, Vinicius Bussi e Valdemir Uemura, permaneceu parado por mais de dois anos dentro de uma caixa na Santa Casa de Lucélia. A situação foi trazida à tona pela vereadora Cátia Maion, que iniciou uma série de requerimentos em 2023 ao assumir sua cadeira na Câmara Municipal.
“Quando assumi o mandato, recebi a informação de que havia um ultrassom novo, lacrado, sem uso há anos dentro da Santa Casa. Desde então, começamos a cobrar, fiscalizar e exigir explicações sobre o não cumprimento da destinação do recurso”, explicou a vereadora.
Após intervenção do Ministério Público, ficou definido que o equipamento seria cedido ao Posto de Saúde através de comodato, para atender exclusivamente a demanda da atenção primária, que contava com mais de 2 mil ultrassonografias pendentes na Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo respostas oficiais a um dos requerimentos apresentados por Cátia Maion, o equipamento foi instalado em julho de 2024, mas só agora, em maio de 2025, começou efetivamente a funcionar.
“Foram cinco anos entre a liberação da emenda e o início do funcionamento. Isso só foi possível com a união da comunidade, o apoio do Ministério Público e a insistência de nosso trabalho fiscalizador. É inadmissível que um recurso público ficasse parado enquanto a população sofria na fila de espera”, afirmou Cátia.
Os agendamentos para ultrassonografias já estão sendo realizados e seguem os critérios definidos pelo setor de Regulação, levando em conta a gravidade dos casos e o correto preenchimento das guias médicas.
Com o equipamento em operação, a expectativa é de que a fila reprimida comece a ser reduzida de forma significativa, garantindo mais agilidade e qualidade no atendimento aos moradores de Lucélia.
Por Redação
.