A Polícia Militar Ambiental apreendeu nesta terça-feira (10) quatro vasos com sete mudas de maconha em uma residência no bairro Jardim Brasil Novo, em Presidente Prudente. Os policiais compareceram ao local para averiguar uma denúncia de criação de pássaro em cativeiro e, além da ave, encontraram ainda o cultivo das plantas da droga no local.
Os policiais contataram a moradora da casa, uma mulher, de 38 anos, que foi informada sobre a denúncia e permitiu a entrada da equipe no imóvel para a fiscalização.
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Na parte externa da casa, foi encontrada em cativeiro, em uma gaiola, uma ave nativa da espécie periquitão-maracanã (Psittacara leucophthalmus), que a mulher admitiu não ter autorização para criar.
Além disso, foram localizados pela corporação quatro vasos com sete mudas de maconha sendo cultivadas, um frasco de vidro com 91,84 gramas de um produto esverdeado aparentando ser maconha e uma balança portátil. Perguntada sobre a droga e os materiais, a envolvida disse que eram de seu esposo e que ele estaria trabalhando.
Após encontrar o entorpecente, os militares solicitaram à moradora que entrasse em contato com seu marido para que comparecesse à casa.
Chegou ao local um homem, de 33 anos, que se identificou como morador.
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Na busca pessoal, de acordo com a polícia, foram encontrados na carteira dele uma porção de maconha e R$ 452,00 em dinheiro.
O rapaz informou para os militares que a ave era de sua esposa e que ele estaria cultivando maconha pela primeira vez, mas que toda a droga encontrada era de sua responsabilidade e que seria para consumo próprio.
Um cão farejador realizou buscas no local, mas não foi localizado mais entorpecente.
O envolvido foi levado à Delegacia da Polícia Civil, onde foi liberado após o registro do caso, e permaneceu à disposição da Justiça para responder por posse de entorpecente.
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A droga, os materiais, o dinheiro, a carteira e o celular do suspeito foram apreendidos.
A mulher recebeu uma multa no valor de R$ 500 por ter em cativeiro espécime da fauna silvestre nativa sem autorização.
O periquitão-maracanã permaneceu sob a responsabilidade da mulher até que haja vaga disponível para a ave em uma entidade que atua na recuperação de animais silvestres. (Por: g1)
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