A inviabilidade da Expo, segundo o chefe do executivo, é justificada pela inesperada dificuldade financeira neste início de ano, resultado da queda na arrecadação que gerou déficit no primeiro trimestre de aproximadamente R$ 4 milhões, bem como pela necessidade de retenção de receitas nos cofres municipais. E com o patamar atingido pela exposição, como em 2024, seria necessário dispor de mais de R$ 2 milhões dos cofres municipais para bancar o evento.
“Temos que fazer as coisas com responsabilidade fiscal. Pra gente fazer um evento grandioso que vai chamar a população para participar, R$ 2,5 milhões ou R$ 3 milhões, vai comprometer demais o nosso Orçamento Municipal. Nós temos prioridade na nossa Administração, que dê início é a Saúde, então imagina tirar esse dinheiro para fazer uma festa bonita que a população gosta, mas tira de um lugar e falta no outro. Eu prefiro trabalhar com o pé no chão. E o Orçamento Municipal sendo bem feito este ano, com certeza vamos ter uma grandiosa ExpoVerde em 2026. Vamos manter esse potencial regional que Adamantina tem”, projetou Tiveron.
Durante a entrevista, a reportagem comentou com o prefeito sobre a possibilidade de resgatar a Festa do Peão de Boiadeiro de Adamantina – que deixou de ser promovida na administração anterior – 100% terceirizada. “Pode ser. Sendo estudado e houver um grupo privado, nada é impossível. Se a população e o comércio concordarem e vier a iniciativa privada, vamos sentar, conversar e estudar juntos o que fazer”. E ainda relatou que na viagem feita para São Paulo no último fim de semana, esteve com representantes dos Os Independentes, que organizam o maior rodeio do Brasil, o de Barretos, e reportou que eles estão abertos para ajudar em qualquer evento que façamos aqui, porque Adamantina tem uma fama estadual e até nacional de festa de peão.
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