A ação ocorreu em um estabelecimento comercial que vendia os produtos de forma irregular, cuja venda é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009.
Conforme a Polícia Civil, as diligências tiveram início após investigação que apontou a comercialização ilegal dos dispositivos, inclusive, com divulgação em aplicativo de mensagens voltada a adolescentes.
O dono do estabelecimento, de 58 anos, admitiu aos policiais que vendia os cigarros eletrônicos, mas negou oferecê-los a menores de idade.
Durante a vistoria, foram encontrados dois aparelhos e o comerciante apresentou espontaneamente mais nove unidades armazenadas, que também foram apreendidas.
O responsável pelo estabelecimento foi conduzido à delegacia, prestou depoimento e foi liberado.
Os dispositivos serão encaminhados ao Instituto de Criminalística para análise de toxicidade e verificação de origem.
A Polícia Civil reforçou que a importação, propaganda e comercialização de cigarros eletrônicos são proibidas em todo o território nacional. A venda desses produtos configura crime de contrabando, com pena prevista de até cinco anos de reclusão, podendo haver agravantes caso sejam oferecidos a menores de idade. (Por: g1)
