A proposta prevê que o Samu atenda todos os 45 municípios da Rede Regionalizada de Atenção à Saúde (RRAS) 11, além de Bastos e Flórida Paulista, vinculados à RRAS 10. O custeio será compartilhado entre os municípios, o governo de São Paulo e o Ministério da Saúde.
De acordo com o diretor de Saúde do Ciop, Cláudio Monteiro, a implantação do serviço representa um salto na eficiência do atendimento pré-hospitalar. “O Samu traz rapidez e regulação aos casos de emergência, garantindo a primeira avaliação médica no local e encaminhando o paciente de forma mais ágil à unidade de referência. Isso aumenta as chances de sobrevivência e reduz riscos de sequelas graves”, afirmou.
O Ministério da Saúde manifestou apoio à iniciativa. “É preciso pensar numa atenção em rede para ampliar a qualidade do atendimento. O Samu une municípios grandes e pequenos em uma estrutura única, garantindo referência e integração nos casos de urgência”, destacou Fernando Figueira, diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Urgência e Domiciliar. “Queremos a universalização do serviço em todo o país, e o Oeste Paulista está no nosso radar.”
A prefeita de Caiabu e presidente do Ciop, Suelen Mative, ressaltou o engajamento regional para viabilizar o projeto. “Somos uma das poucas regiões de São Paulo sem Samu, o que é motivo de preocupação. Esse serviço salva vidas, e o apoio dos municípios, consorciados ou não, é fundamental para que esse sonho se torne realidade.”
CIDADES QUE INTEGRAM O CIOP
Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Anhumas, Bastos, Caiabu, Dracena, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flórida Paulista, Flora Rica, Iepê, Indiana, João Ramalho, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Nantes, Narandiba, Piquerobi, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Quatá, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rosana, Sandovalina, Santo Anastácio, Santo Expedito, Teodoro Sampaio, Taciba e Tarabai.
COMO O SAMU FUNCIONA?
Conforme publicou o Ciop, o Samu possui uma Central de Regulação de Urgência (CRU) que recebe todos os chamados e direciona qual tipo de veículo deve se deslocar para a ocorrência. Existem dois tipos de ambulância: a Unidade de Suporte Básico (USB), com condutor socorrista e técnico de enfermagem, e a Unidade de Suporte Avançado (USA), que conta com condutor socorrista, médico e enfermeiro.
Ambas as unidades iniciam os protocolos de atendimento no local. Após a avaliação, a CRU informa o destino mais adequado para o paciente, considerando a localização e a capacidade da unidade de saúde para atender a ocorrência.
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