Existem entraves legais e inviabilidade financeira para que a futura Usina de RCC (Resíduos de Construção Civil) de Adamantina seja colocada em operação, segundo revelado pelo secretário municipal de desenvolvimento econômico Carlão Barbosa na entrevista concedida nesta semana à TV Folha Regional.
“Ainda faltam duas licenças ambientais a serem obtidas pelo Município para concluir o processo de liberação para funcionamento”, relatou o representante da Administração José Tiveron.

Vale lembrar que o maquinário foi adquirido na gestão anterior [Márcio Cardim] pelo valor aproximado de R$ 2 milhões – fora os custos para a instalação. Após ficar parado por meses, somente em junho do ano passado foi iniciada a construção da base que receberia os equipamentos. Apenas o primeiro passo dos diversos necessários para ser finalmente colocado em atividade.
Barbosa também destacou que foi necessária a instalação de um transformador de energia – o que não foi feito anteriormente – para que a Usina tivesse condições de operar.

“O Município hoje não tem condição de absorver os gastos que a Usina de RCC pode trazer. Então, vamos buscar uma empresa que queira ser parceira e assumir o funcionamento. Assim, pode tornar aquilo que seria custo em receita fiscal para os cofres municipais”, revelou.
A saída encontrada pela Prefeitura é viabilizar uma PPP (Parceria Público-Privada por meio de processo já iniciado junto ao Governo do Estado. “Inclusive, estivemos na SEMIL (Secretaria de meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) de São Paulo para apresentar o projeto e pedir assessoria para resolver essa questão da Usina de RCC”.
A Usina de RCC – que receberá e processará todo o material de resto de construção civil, como concreto, tijolos, blocos, telhas, pedras, entre outros – está sendo implantada em uma área localizada na vicinal José Bocardi, próxima a Aspuma (Associação dos Servidores Públicos Municipais de Adamantina).
Por Folha Regional Adamantina


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