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DRACENA: Seminário trata indicação geográfica do café arábica na Nova Alta Paulista

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O município de Dracena sediou, nesta quinta-feira, dia 11, o III Seminário sobre a Indicação de Procedência do Café Arábica da Nova Alta Paulista. O encontro aconteceu na sede da CATI Dracena também onde está instalada a Secretaria Municipal de Agricultura. Participaram representantes da cultura do café tanto de Dracena quanto de demais cidades da região.

arcaram presença ainda o secretário de Agricultura Silas Teixeira, representando o prefeito André Lemos; o gerente regional do Sebrae-SP, José Carlos Cavalcante; Andréia de Alcântara Cerizza, consultora e professora no Instituto Federal, de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo; Waldir Visioli, representando a Associação dos Produtores Rurais de Pacaembu (APRUP); o vereador Rodrigo Castilho, representando o Legislativo dracenense e o agrônomo Paulo Sergio Martin, responsável pela CATI/CDRS Dracena.  Os subprefeitos de Jamaica Adriano Ferraz e Jaciporã Valdinei de Lima prestigiaram o evento. 

O objetivo foi informar e promover a Indicação Geográfica do Café Arábica da Nova Alta Paulista, cujo propósito na prática é contemplar toda a região em uma de suas principais atividades econômicas. 

O secretário Silas Teixeira citou que era um motivo de grande satisfação o município poder sediar um evento de tamanha importância.  

Waldir Visioli, da associação de Pacaembu também enalteceu a importância do projeto para a cafeicultura na região, assim como para a economia, refletindo em vários setores, como o turismo. “Agradecemos ao apoio de todos os envolvidos e pedimos o engajamento de cada cafeicultor em seus municípios para que divulguem esse projeto”.

O gerente regional do Sebrae, Cavalcante ressaltou a característica participativa do prefeito André Lemos em ações que visam o empreendedorismo e a geração de renda e trabalho. “Os protagonistas deste trabalho são os cafeicultores para que alcancem novos mercados.

reocupamos-nos muito com a nossa região e o agronegócio mesmo com a pandemia é um dos segmentos mais fortes do Brasil. O Sebrae está trabalhando para alavancar a cultura do urucum também, assim como é da batata doce na região de Presidente Prudente”.

O diretor regional da CATI local Paulo Sérgio frisou a importância da cultura do  café para a região, podendo oferecer uma geração maior de renda, assim como empregos.

A professora Andréia deu uma aula sobre o tema Indicação Geográfica abordando desde a parte histórica como tudo começou até os dias atuais. Citou casos de sucesso como os ‘Calçados Birigui’, entre outras. “Indicação geográfica é o ouro, mas o Brasil está conhecendo mais sobre isso agora, hoje são poucos casos por volta de 90, há muito que avançar. Com relação à indicação geográfica apenas do café há 12. No mundo todo, as indicações geográficas movimentam cerca de 50 milhões de dólares”. Na Nova Alta Paulista, há 1.211 unidades que trabalham com o café.

Indicação Geográfica 

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o registro de Indicação Geográfica é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer. 

A maior parte das Indicações Geográficas é formada pelos pequenos negócios, segundo levantamento do Sebrae. O reconhecimento de uma Indicação Geográfica no Brasil é obtido por meio de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).  Hoje o país possui Indicações Geográficas em vários setores, como vinhos, artesanatos, cafés, queijos, frutas, entre outros. 

 

 

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