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ARTIGO: A importância da empatia na vida das pessoas

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Nos últimos anos, o sentimento expresso pela palavra empatia tem ganhado destaque na mídia brasileira. Na pandemia de COVID-19, por exemplo, as piadinhas mórbidas do ex-presidente (inclusive, imitando pessoas que não conseguiam respirar) colocou a falta de empatia do governante no centro dos noticiários da imprensa. E, claro, contribuiu para que ele fosse derrotado na eleição de 2022.

Como não é só na política que a falta de empatia têm consequências drásticas, vejamos um pouco mais do importante tema. Conforme relatos de estudiosos do assunto, empatia é a capacidade que uma pessoa tem de sentir e de se colocar no lugar de outra pessoa, como se estivesse vivendo a mesma situação. É por meio da empatia que podemos entender as emoções que afligem o outro.

Ainda segundo os estudiosos, para uma pessoa ser considerada empática, ela deve saber ouvir os seus semelhantes, respeitar as diferenças existentes entre os seres humanos e estar sempre atenta ao outro. Assim, conseguirá interpretar o sofrimento das pessoas ao analisar suas palavras, sentimentos e comportamentos.

A propósito, a essência solidária da empatia faz com que ela seja usada como um dos principais critérios na seleção de pessoas para ocupar cargos de liderança nas grandes empresas multinacionais. Em contrapartida, a falta de empatia está presente no fracasso da maioria dos pequenos comércios. Isso pode explicar o mau humor de muita gente na Nova Alta Paulista.

Infelizmente, a questão da empatia não é muito diferente no serviço público. Existem setores em que os atendimentos à população são humanizados, e existem setores em que a falta de empatia maltrata a população. Existem chefes que são solidários aos subordinados nos momentos de dificuldades, e existem chefes que se aproveitam dos momentos de dificuldades dos subordinados para humilhá-los. Quando isso acontece, os danos para a sociedade são imensuráveis.

Se uma pessoa procurar uma unidade de saúde e não for bem atendida, ela voltará para casa mais doente do que quando saiu em busca do socorro médico. Se uma chefa (que não tem empatia e desconhece algumas decisões do STF) tentar impedir uma servidora de acompanhar o tratamento de saúde do filho, todas as mulheres que tomar conhecimento do caso irão sentir a dor dessa servidora. O amor de uma mãe pelos seus filhos é tão forte, que o sofrimento dela consegue despertar nas pessoas a empatia que todos deveriam ter no dia a dia.    

É fato que o ser humano nunca será perfeito. Todavia, existem meios de torná-lo mais solidário. Colocar a empatia como disciplina obrigatória nas grades curriculares de ensino, do infantil ao superior, talvez seja um desses meios. Nos concursos públicos, por meio de questões específicas, inserir a empatia como critério no processo de seleção dos candidatos, principalmente para os cargos de chefia, poderia ser outro. Quanto aos comerciantes que não têm empatia, problema (e prejuízo) deles.   

    

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