Por fim, há queda no Distrito Federal e em quatro Estados: Amazonas, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o mapa de tendência de casos aponta hoje para a manutenção do patamar atual em todas as unidades da federação, exceto no Rio de Janeiro, onde há tendência de alta.
Em 07/05, a Fiocruz afirmou em boletim epidemiológico que a “ligeira redução em casos e óbitos por covid-19” nas últimas duas semanas de abril “não significa que tenhamos saído de uma situação crítica”.
Para a instituição, “somente a redução sustentada por algumas semanas poderá permitir a melhoria dos vários indicadores de monitoramento da pandemia”. Os indicadores a que a Fiocruz se refere incluem a taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) e o número de mortes por covid.
Atualmente, são registradas, em média, 1.980 mortes no país a cada 24 horas. O número vem em queda desde 12/04 e está no menor patamar desde meados de março. Mas, segundo especialistas, pode ser questão de tempo até voltar a subir mais uma vez.
O mesmo pode ocorrer com as internações, que voltaram a crescer no Paraná, por exemplo.
Segundo a Fiocruz, “as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos mantiveram a tendência lenta de queda em quase todo o país entre 26 de abril e 3 de maio”.
Mas há apenas sete Estados fora da chamada “zona crítica”: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Seria possível evitar novos avanços? Especialistas dizem que sim, por meio diversas medidas conhecidas.
“A aceleração da vacinação, a manutenção do distanciamento físico com pessoas fora da convivência domiciliar, o cuidado com a higiene frequente das mãos e o uso de máscaras adequadas de forma apropriada”, resume a Fiocruz.