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Polícia

Velório do médico Diego Ralf de Souza Bomfim, assassinado no Rio de Janeiro, começa em Presidente Prudente

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O velório do médico ortopedista Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, teve início às 12h20 desta sexta-feira (6), na Casa de Velório Athia, no Jardim Bela Dária, em Presidente Prudente. Ele foi assassinado a tiros em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada da quinta-feira (5). Outros dois médicos também morreram no ataque.

O sepultamento de Diego está previsto para as 8h20 deste sábado (7), no Cemitério Municipal Campal, também em Presidente Prudente, cidade onde ele nasceu e formou-se em medicina.

O translado do corpo de Diego foi feito por um helicóptero do Corpo de Bombeiros do Estado de Janeiro até Presidente Prudente, cidade no interior paulista onde também moram seus familiares.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que é irmã de Diego, afirmou durante o velório que irá pedir as informações do inquérito policial para acompanhar de perto as investigações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

“Nós da família vamos pedir, através dos nossos advogados, acesso aos dados do inquérito, conforme a lei nos possibilita, para que a gente possa ter acesso às informações e acompanhar de perto todas as linhas e possibilidades de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro”, relatou a deputada federal.Além disso, ela também agradeceu à solidariedade que recebeu e afirmou que todas as mensagens demonstram o repúdio que a sociedade brasileira tem do crime que vitimou seu irmão.

“Isso também demonstra o quanto a sociedade brasileira repudia profundamente o que aconteceu e o quanto o crime precisa ser solucionado, ser tratado com a maior seriedade possível, porque meu irmão era uma pessoa maravilhosa”, finalizou Sâmia. 

Sâmia também postou a seguinte mensagem nas redes sociais nesta sexta-feira:

“Diego, meu irmão querido. Você sempre foi nosso maior orgulho. Um homem íntegro, doce, gentil, alegre, brincalhão, inteligente, amigo. Estava começando a realizar seus sonhos pessoais e profissionais, trabalhando muito. De você só tenho boas lembranças, da infância, adolescência, de quando moramos juntos, de quando cuidava do Hugo. Eu te amo pra sempre.

Nossa família é muito forte e unida e vamos seguir juntos por você sempre. Também não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para brigar pelo certo e pelo justo. Essa briga eu daria tudo pra não precisar dar, mas será a maior de todas elas”,

Outra irmã de Diego, Dayane Raquel Bomfim relembrou que o médico ortopedista era uma pessoa muito inteligente e estava na melhor fase da vida.

“Ele era um menino engraçado, alegre, divertido e estava na melhor fase da vida dele. Ele tinha acabado de comprar apartamento, ele tinha se livrado dos plantões de noite. Ele estava conseguindo viver, porque vida de médico não é fácil e acontece essa brutalidade, que precisa ser apurada, precisa ser investigada”, afirmou Dayane.

Além disso, ela também reforçou que as pessoas não façam “comentários maldosos” sobre a morte do irmão e “espalhem fake news”.

“Eu peço gente, pelo amor de Deus, se há um pingo de humanidade nas pessoas, não misturem política, não façam comentários maldosos. O que a gente mais ouviu desde ontem foram comentários maldosos. Se ponham no lugar da minha família e não façam comentários maldosos, não espalhem fake news”, reforçou Dayane.

A mãe do médico ortopedista, Antônia Cavalcante de Souza Bomfim, afirmou que o filho “demonstrava alegria, generosidade, era amigo de todos”. Além disso, ela relembrou que todas as vezes que Diego ia até sua casa, ele agradecia por tudo e dizia que amava os pais.}

“Antes de tudo, eu agradeço a Deus pelo filho lindo que ele me deu. Deus me deu esse presente, eu pude conviver com ele 35 anos”, ressaltou Antônia. 

Ela também relatou que optou por não ir ao velório do filho de preto porque Diego era paz e alegria.

“Eu não quis vir de preto não, tem que vir de branco em homenagem a ele, porque ele era paz, alegria”, afirmou Antônia.



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