O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Presidente Prudente confirmou sete casos de monkeypox (mpox) na cidade neste ano, dois deles apenas na primeira quinzena deste mês. Além disso, no momento, existem três casos suspeitos da doença no município.
De acordo com o GVE, o primeiro caso de 2025 foi confirmado em janeiro. Em fevereiro, foram quatro confirmações da doença em Presidente Prudente e, até o momento, em março, dois pacientes foram diagnosticados com mpox na cidade.
Ainda segundo dados divulgados pelo GVE, em todo o ano de 2024 foram registrados apenas três casos da doença em Presidente Prudente. Em 2023, não houve registros.
Os sintomas iniciais incluem febre, dores de cabeça, inchaços, dores nas costas e dores musculares.
Assim que a febre diminui, podem ocorrer erupções na pele. Elas geralmente começam pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, mais comumente nas palmas das mãos e nas solas dos pés.
Esses machucados, que podem causar muita coceira e dor, passam por diferentes estágios antes de finalmente formarem uma crosta, que posteriormente cai. Essas lesões ainda podem deixar cicatrizes.
A infecção geralmente desaparece sozinha e dura entre 14 e 21 dias.
Em casos graves, as lesões podem atacar todo o corpo, principalmente a boca, os olhos e os órgãos genitais.
A mpox se espalha por meio do contato próximo com alguém infectado — inclusive por meio de sexo, contato pele a pele e até conversa ou respiração perto de outra pessoa.
O vírus pode entrar no corpo através de um ferimento na pele, do trato respiratório ou de olhos, nariz ou boca.
O patógeno também pode ser transmitido pelo toque em objetos contaminados pelo vírus, como roupas de cama, roupas e toalhas.
O contato próximo com animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, é outro possível caminho de contaminação.