Os egressos do curso de Medicina do Centro Universitário de Adamantina agora podem pleitear a validação do diploma na América do Norte para a realização de residência médica e atuação profissional.
Por meio do trabalho da coordenação pedagógica da Pró-Reitoria de Ensino (PROENS), a FAI conseguiu a certificação da Educational Commission for Foreign Medical Graduates (ECFMG), em português: Comissão Educacional para Graduados Médicos Estrangeiros, que credenciou o curso de medicina da instituição para que ex-alunos possam cursar pós-graduação no exterior, inclusive para obterem licença para exercício da profissão nos Estados Unidos e Canadá.
O egresso da primeira turma de Medicina, Vitor Eduardo Cortina, contatou a coordenadora pedagógica, Prof.ª Ma. Simone Leite Andrade, há cerca de um ano, em busca desta certificação.
“Entrei em contato com os representantes da ECFMG solicitando informações sobre como poderíamos conseguir a Sponsor Notes [Nota do Patrocinador] para a inclusão da nossa IES no Diretório Mundial de Faculdades de Medicina. Começamos o processo que consistiu em preencher e encaminhar uma série de documentos, além de contatar o Conselho Estadual de Educação (CEE-SP) para explicar do que se tratava, já que todo o trâmite precisava ser validado posteriormente por eles”, explica Simone.
Para que um egresso possa se candidatar à certificação e ao exame da ECFMG, a sua faculdade de medicina deve atender aos requisitos descritos na Política de Adesão de Faculdades de Medicina do ECFMG.
“Esses requisitos indicam que a faculdade deve ser reconhecida como faculdade de medicina pela autoridade governamental competente no Brasil, e que o diploma concedido aos seus graduados deve atender aos requisitos de elegibilidade para o ensino médico, permitindo o licenciamento para a prática da medicina naquele país”, detalha a coordenadora pedagógica.
Um ano após iniciado o processo, a documentação foi analisada e validada.
“Essa certificação foi fruto de uma longa negociação envolvendo alunos, coordenação do curso de medicina, coordenação pedagógica e reitoria, bem como o CEE-SP e a comissão americana. O processo todo levou mais de 12 meses, sem contar o tempo investido por colegas nos anos anteriores. O empenho da Prof.ª Simone nesse processo foi definitivo”, conta o egresso.
Vitor afirma que a ideia de obter essa autorização para ingresso na carreira médica no exterior surgiu da demanda “cada vez maior” por profissionais capacitados e alinhados com os avanços tecnológicos e científicos da medicina, bem como para expandir as possibilidades na carreira dos médicos formados pela FAI.
“Pessoalmente meus planos são concluir a residência no Brasil e posteriormente buscar aperfeiçoamento e especialização nos Estados Unidos. Fico feliz de saber que essa barreira burocrática não existe mais”, diz.
Por Priscila Caldeira
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