Na manhã desta sexta-feira (25), professores da rede estadual iniciaram uma greve por tempo indeterminado em diversas cidades da região, incluindo unidades pertencentes à Diretoria Regional de Ensino de Adamantina. A paralisação foi definida em assembleia realizada em frente à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC) no último dia 21.

Entre as escolas da região cuja adesão foi confirmada por nossa reportagem estão a Dr. Pércio Gomes Gonzáles (Flórida Paulista) e a Hellen Keller (Adamantina). Outras unidades também foram mencionadas, mas ainda de forma extraoficial.
Organizada pela APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a greve reivindica melhores salários, condições de trabalho e o fim da militarização e privatização das escolas. Entre as exigências estão o reajuste imediato de 6,27% no salário base, o descongelamento de 10,15% autorizado pelo STF desde 2017, climatização das salas de aula, contratação direta de profissionais e a reabertura de classes noturnas.
Segundo a APEOESP, os professores denunciam assédio moral, autoritarismo e o desrespeito às condições de trabalho, e buscam pressionar o governo Tarcísio de Freitas para atender às pautas da categoria.
Nas escolas da região, a paralisação levou à liberação de alunos do ensino fundamental mediante autorização dos responsáveis. Já no ensino médio, algumas unidades continuam com atividades normais. Até o momento, não há um levantamento oficial do número de professores aderindo ao movimento nem do impacto direto sobre os alunos.
A reportagem do portal Folha Regional NET solicitou e aguarda um posicionamento oficial da Secretaria de Educação do Estado. (Por: Redação – Foto: Arquivo Folha Regional)